segunda-feira, 4 de maio de 2015

γνῶθι σεαυτόν


Conhece te a ti mesmo”


Musas, musas doces musas
Que sussurram nos ouvidos de Homero
Cantem também nos meus
Musas, musas doces musas
Ouço vosso canto e o converto em palavras
Honro sua pureza com as mais nobres palavras
Que não me falta euloquência
Que as palavras fluam como as águas dos rios
Musas, musas doces musa
Cantem para mim aquilo que nunca ocorreu, mas acontece todo dia
Musas,musas doces musas
Canto agora a imperfeita perfeição que é uma história
Um mito











Considerações iniciais
Não se é fácil matar um deus. Muitos acreditam que hoje depois de tamanhos avanços científicos os antigos deuses teriam perdido seu poder. Zeus perdeu seu raio e Poseidon seu tridente.
Nada pode ser mais errôneo.
Os deuses vivem em nossas mentes, vivem em nossas histórias, vivem em nossos atos e vivem nos nossos medos e esperanças. São invisíveis para muitos, mas existe uma minoria que aceitou devotar sua vida a procurá-los, pessoas que dia após dia usam da luz do Sol para ver o divino no profano.
Faço eu parte dessa minoria e por causa disso um dia a musa Melpômene veio do Olimpo para sussurrar em meus ouvidos o livro que você tem em mão.
Mas mortal como sou manchei suas palavras com a minha visão de mundo, logo inúmeras de minhas características e gostos vão saltar nas páginas que se encontram a seguir. Como por exemplo a minha total fascinação a Mitologias e religiões além de um imenso amor pela França (o mais belo de todos os países em minha visão)
Se essa história que eu criei a partir dos sussurros de uma musa é real? Sim ela é, da mesma maneira que todas as histórias são. Mas reais de uma forma que os seres humanos mal podem compreender.
Ivan Verite

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